Distrito Federal

Vias são liberadas após troca de tubulação de esgoto que cedeu no Setor Policial

Nesta sexta-feira (5), as obras de reparo na Estrada Setor Policial Militar (ESPM) foram concluídas. Após a última pista ser lavada, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) fez a liberação de todas as vias do Setor Policial e todas as alças de acesso da via Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig). O trânsito segue o fluxo normal.

A manilha de concreto estava corroída e cedeu na noite da última quarta-feira (3), obstruindo a malha asfáltica da área. De acordo com o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Luís Antônio Reis, após o acidente a decisão foi a de trocar preventivamente todo o trecho da rede abaixo das pistas de rolamento, que são as áreas que sofrem mais compressão pelo peso dos veículos. O aterro foi recomposto e o asfalto refeito.

O presidente afirmou que o afundamento do asfalto na via foi decorrente do desgaste natural da tubulação da rede de esgoto. Ele apontou que o concreto é menos resistente do que os materiais usados atualmente (e já instalados na região afetada), como o PVC reforçado. O gestor reforça que substituições e manutenções têm sido feitas em todas as redes do DF desde 2019.

“Quando acontece, a gente vai lá e resolve rapidamente. Hoje a gente usa outros materiais, mais resistentes. A Caesb monitora todo dia e tem um mapeamento de todas as redes do DF georreferenciadas, com a idade da rede e as ocorrências que tem naquela região”, explicou. “Aconteceu em uma alça e já trocamos as outras quatro para garantir. O GDF tem investido muito em uma manutenção eficiente e rápida. Em menos de meia hora já mobilizamos a operação de recuperação, foi uma resposta ágil”, acrescentou o gestor.

Manutenções constantes

Assim que o asfalto cedeu na quarta-feira, diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) foram acionados e compareceram ao local para tomar as medidas necessárias para garantir a segurança dos motoristas e pedestres. A área foi rapidamente isolada com uma margem de segurança e os órgãos foram mobilizados para executar os devidos reparos. Em seguida, a equipe verificou a extensão da rede comprometida e executou a substituição da estrutura comprometida.

A Caesb investe, anualmente, cerca de R$ 100 milhões em contratos de manutenção e substituição de redes. “Quase 100% desses tubos a população nem vê, porque usamos métodos com baixa destrutividade. Acabamos de fazer uma travessia de tubulação no Jardim Botânico, por exemplo. É um trabalho de renovação constante”, ressaltou o presidente da companhia.

Agência Brasília

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