Distrito Federal

Condutor de ônibus que tombou na BR 070 e deixou 5 mortos fugia de fiscais

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) confirmou que um ônibus de viagem que tombou na BR 070, em Ceilândia, no Distrito Federal, na noite deste sábado (21), atuava de maneira clandestina.

Pelo menos cinco passageiros morreram na hora e outros sete estão em estado grave, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros.

O coletivo tinha saído do Maranhão. De acordo com testemunhas, o motorista estava em alta velocidade.

No momento do acidente, chovia e a pista estava molhada. A ANTT informou, ainda, que na hora do acidente, o motorista fugia dos fiscais.

Leia a nota na íntegra:

A Agência Nacional de Transportes Terrestres lamenta e expressa solidariedade aos familiares das vítimas do acidente envolvendo um ônibus neste sábado (20) na BR-070, no Distrito Federal e esclarece que fornecerá todas as informações necessárias às autoridades de segurança pública para apoiar as investigações.

A ANTT informa que o veículo de placa JHN-2973 não possui autorização para transporte interestadual de passageiros, sendo considerado um serviço clandestino. O ônibus foi abordado no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), onde a corporação e fiscais da ANTT constataram a situação irregular do transporte.

Como procedimento padrão neste tipo de situação de flagrante, o veículo é escoltado até o terminal rodoviário mais próximo, onde é efetivamente apreendido e os passageiros podem seguir viagem por linha regular, sob responsabilidade de custa da empresa infratora.

O acidente ocorreu quando o motorista do ônibus, que estava sendo escoltado por uma viatura da ANTT até o Terminal Rodoviário de Taguatinga, tentou empreender uma fuga na BR-070. A Agência esclarece que, em nenhum momento, houve perseguição por parte da equipe da Agência.

Na fiscalização no posto da PRF, além de constatar a falta de autorização para transporte, foi identificado que o veículo estava sem seguro e com os pneus carecas.

Vale destacar que, nas empresas outorgadas pela Agência, quando ocorrem acidentes, existe a obrigação de comunicação dos fatos, e dependendo da causa, são abertos procedimentos para verificação das condições de segurança.

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