Planaltina

Planaltina comemora 166 anos de existência nesta terça-feira 

A região administrativa de Planaltina, cidade mais antiga do DF, completa 166 anos de existência nesta terça-feira (19). Planaltina foi fundada oficialmente em 19 de agosto de 1859 e inicialmente foi batizada de Vila Mestre D’Armas, em homenagem a um armeiro que morou na região. 

Porém, os primeiros vilarejos surgiram há mais de 200 anos. Na época, o local era um ponto de escoamento de ouro retirado de Goiás. O nome atual da cidade foi definido em 1917. Desde sua fundação, a cidade cresceu, desenvolveu tradições, como a Festa do Divino, expandiu sua cultura, como a Via Sacra, surgimento de grupos de rap, rock, produção de artesanato, entre outros.

A cidade é a porta de recepção do Distrito Federal para a população que migra do Nordeste do país para a capital federal. Em seus 166 anos, Planaltina registra queda no número de atos de violência, como a redução de 70% nos homicídios nos últimos 10 anos. Porém, mantém problemas antigos e que se agravam ainda mais, como o caos na saúde, com demora no atendimento no Hospital Regional de Planaltina, atendimento precário nas unidades de Básicas de Saúde (UBS) e na Unidade de Pronto Atendimento localizada na Estância.

Além disso, sofre com promessas não cumpridas por parte de políticos locais de que o transporte passaria por melhorias. Prometido há mais de dez anos, o BRT Norte não saiu do papel. Os ônibus do transporte coletivo continuam lotados e não foram criados novos terminais rodoviários, além da rodoviária central que fica na Avenida Independência.

Precariedade

Planaltina continua sofrendo com a desigualdade social e regiões como o Bairro de Fátima e partes da Estância continuam com estrutura precária, pouco policiamento e ausência de atendimento social. 

Com o proximidade com 2026, ano eleitoral, surgem novos candidatos a deputado distrital e antigos nomes, eleitos ou não, que enchem as redes e as ruas com promessas que nunca são cumpridas. Enquanto eventos se espalham pela cidade, muitos bancados com verba pública, serviços essenciais, como educação e saúde, continuam precários e sem investimentos. 

Da redação

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