Estação de Tratamento de Água de Planaltina ganha novos reservatórios
Um novo reservatório de água metálico chega nesta quinta-feira (1) na Estação de Tratamento de Água (ETA) de Planaltina da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). O equipamento, construído na oficina da Caesb no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) pesa cinco toneladas, mede quase 4 metros de diâmetro e tem capacidade para armazenar 80 mil litros de água. Outro equipamento semelhante já foi instalado para modernizar e melhorar os serviços da estação. Nos equipamentos, a companhia investiu R$ 100 mil.
O reservatório sairá às 14 horas da oficina da Caesb no SIA (Trecho 1) para a ETA Planaltina (BR-020 / km 17, entre Sobradinho e Planaltina). Diante do tamanho do equipamento, para ser transportado o reservatório teve que ser dividido em quatro segmentos. As peças serão levadas em três caminhões, que serão escoltados por viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
A ETA Planaltina, até o início deste ano, contava com dois reservatórios feitos de fibra de vidro para armazenar água bruta, antes de tratá-la. Para melhorar a segurança operacional e modernizar a estação, a Caesb decidiu trocá-los por reservatórios metálicos, feitos de aço carbono. O primeiro reservatório entrou em operação em abril e o segundo deve começar a funcionar ainda em agosto. A mudança não prejudicou o abastecimento de água de Planaltina, que continua normal.
A ETA Planaltina possui um sistema de tratamento de água feito por membranas, método que virou referência no Brasil por ser mais eficiente que outros mecanismos. A eficiência está na exclusão de partículas por tamanho. Uma partícula de um milímetro pode ser dividida em 30 mil pedaços. Assim, aumenta a capacidade do sistema para reter vírus, bactérias e protozoários, gerando uma água tratada de alta qualidade, segundo a Caesb.
Nos métodos convencionais de tratamento de água há variação de resultados a depender do período e é preciso usar mais produto químico. Já no sistema de membranas, o uso de produtos químicos se restringe ao processo de limpeza das membranas e aos itens obrigatórios para garantir a potabilidade da água de acordo com a legislação.
Agência Brasília