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Zoo Noturno diverte visitantes com experiência única no mundo animal

Você sabia que as girafas têm o coice mais forte do mundo e que, assim como as vacas, são animais ruminantes? Ou que os elefantes comem, em média, 200 kg de plantas, frutas e até casca de banana todos os dias? Essas e outras curiosidades são apresentadas no Zoo Noturno, projeto da Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) que leva os visitantes a uma experiência única no mundo animal.

Diferentemente das visitas diurnas, a imersão na rotina noturna dos bichos precisa ser agendada e ocorre às terças e quintas, a partir das 19h, com tolerância de 15 minutos. O ingresso custa R$ 30 e cada grupo pode ter até 30 pessoas. Neste ano, os passeios começaram em 21 de maio e seguem até setembro. No momento, não há vagas disponíveis, mas os interessados podem enviar a solicitação de participação para caso haja desistências. O e-mail para agendamentos é atendimento@zoo.df.gov.br.

O superintendente de Educação e Uso Público do Zoo de Brasília, Joseval Lima Batista, explica que o passeio é pensado para que o visitante mergulhe no mundo animal. No entanto, ele alerta que são necessários alguns cuidados, para que os bichos que não têm hábitos noturnos não sejam incomodados. Não é permitido fotografar os bichos com o flash ligado, fazer barulho excessivo ou jogar lixo no chão, por exemplo.


“As luzes são direcionadas aos animais pelos nossos monitores, que sabem a forma correta de iluminar os recintos”, alerta o superintendente. “Essas visitas são muito importantes para que as pessoas entendam como funciona o manejo do zoo, que zela e preserva a vida dos animais. Assim como nós, os animais precisam de bem-estar para viverem bem, e trabalhamos para isso”, destacou.

Imersão

Toda a experiência dura, em média, duas horas e meia, com um roteiro pré-determinado e abordagem didático-pedagógica sobre a vida dos bichos, origem, características das espécies e demais informações – como alerta quando existe a possibilidade de extinção. O passeio começa pela Galeria África, em que estão as girafas, elefantes e hipopótamos. Em seguida, o grupo visita as onças, o serpentário, os jacarés e as antas – tudo acompanhado por educadores e técnicos qualificados da fundação. Animais que preferem o dia não são incomodados, como os macacos e as aves.


Os visitantes também vivenciam situações de manejo dos cuidadores com os animais. Primeiro, as turmas assistem o treinamento com reforço positivo dos hipopótamos Catarina, Chumbinho e Bárbara. Com cada uma delas, o biólogo levanta o braço, fala um comando para abrirem a boca e as alimenta com alfafa. O manejo é realizado diariamente para facilitar intervenções de saúde, como tratamentos dentários e coleta de sangue. Por fim, para fechar a experiência, os visitantes podem alimentar e acariciar uma família de antas, formada pelo pai, mãe e filhote. A anta-brasileira é considerada o maior mamífero terrestre da América do Sul.

Agência Brasília

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